25 de março de 2012

Consumidos pelo medo

Medo.
Medo de viver, de não sermos o que sonhamos, de seguir e nos machucarmos.
Sendo que por dentro existem apenas pedaços, pedaços de decepções, de derrota, de não conseguirmos ir em frente.
Medo de não fazer a diferença.
São frustrações, tempos e mais tempos de lágrimas.
Medo de estamparmos nossa face em lugar algum, de não sermos conhecidos.
Medo.
Tudo girando em torno de nossos medos.
Das angustias que carregamos e não sabemos o motivo.
Talvez até saibamos, mas lutamos para não encarar.
Uma total nostalgia.
Perdidos no nosso deserto.
No deserto de nossas ilusões.
Ali, onde há a vontade de não continuarmos, de pararmos e chorarmos até o último momento.    
Sendo que somos o que construímos, o que queremos ser.

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